Mudando de escola
Por Elian Gabriel
Eu me lembro muito bem da minha primeira escola, infelizmente não como uma lembrança boa, mas, sim, ruim. Eu entrei em uma escola péssima com 4 anos de idade e até hoje não esqueço aquele lugar.
Era tão ruim, mas tão ruim, que até os funcionários zombavam das crianças de lá e, além dos funcionários, eu não me dava bem com as outras crianças, por isso era solitário. Eu não tinha amigos e todos me xingavam.
Mas não existia apenas pontos ruins, havia coisas boas lá.O único motivo de continuar naquela escola era uma professora chamada Liliane, que me dava forças para continuar estudando, inclusive era ela que me levava para a escola.
Passou um ano, e eu não podia voltar mais a estudar com Liliane. Tive que tentar me acostumar com outra professora, mas isso não aconteceu. Comecei a não querer ir mais para as aulas e todo dia que eu ia era um sufoco para mim.
Chegou um ponto que meus pais ficaram preocupados e me perguntaram qual era o problema com a escola. Então eu contei tudo sobre os funcionários e minha solidão. Não preciso falar o que meus pais acharam, né? É claro que me tiraram de lá.
Eles me colocaram em uma escola chamada Apoio, onde realmente formei amizades, dei adeus à solidão e continuo com meus estudos. Já estou nessa escola há 6 anos, pretendo chegar até o fim dela e seguir com a vida esquecendo os pontos ruins.

RELATO PESSOAL
Viagem maravilhosa
Por Letícia Prado
Bom, um fato que eu gostei muito foi minha viagem para o Rio de Janeiro, no dia 02 de julho de 2014, para visitar minha tia Marina. Eu adorei o Rio, pois é uma cidade maravilhosa com vistas lindas, lugares interessantes para conhecer e muitas praias.
O que mais gostei foi a visita ao Cristo Redentor. Tem uma vista incrivelmente linda! A única coisa que não gostei muito foi a subida, pois fui de van. Inicialmente íamos de trem, porém logo desisitimos porque a espera era de, no mínimo, duas horas. A subida para o Morro do Corcovado é ruim, pois tem curvas bem estreitas e escuras tanto de dia como à noite. Fui pra o Rio em época de Copa do Mundo, a cidade estava cheia de turistas. Em uma das vans, conheci um turista superlegal. Seu nome era Javier, ele era mexicano, mas parecia ser indiano, pois tinha cabelos pretos, nariz comprido e era moreno. Ah, como nos conhecemos? Foi assim: minha mãe tinha acabado de passar por uma situação em que uma funcionária do Cristo a tratou mal, então ela subiu na van estressada e falou “Que mulher burra!”. O turista Javier percebeu o estresse e perguntou se ela estava se referindo ao tratamento que os cariocas dão aos turistas. Minha mãe disse que sim, então eles, junto com minha tia, que também estava na hora, começaram a conversar e assim nós viramos “amigos”.
Continuando a falar sobre lugares que fui na minha viagem, conheci Copacabana. É uma praia superlinda, cheia de moradores e turistas. No dia do jogo Brasil x Colômbia, estávamos em um restaurante na Lapa, o lugar era bem na frente dos Arcos, que por sinal são muito bonitos. Para falar a verdade, não gostei muito da Lapa, não; é um lugar estranho, cheio de mendigos.
Também fui ao Jardim Botânico e foi um dos lugares que mais gostei, pois tinha alguns animais, árvores, diversos tipos de bromélias e orquídeas, inclusive orquídea negra. Uma coisa que fiquei encantada foi quando vi um esquilo no caminho do jardim japonês. A vista de lá é perfeita, pois tem uma aréa que dá para ver o Morro do Corcovado.
Conheci um lugar onde serviam comida árabe, o nome era Rotisseria Sírio Libanesa e tinha a melhor esfirra e kibe do mundo. Lembrei-me do Habbib’s sem nenhuma saudade.
Enfim, minha viagem foi maravilhosa! A melhor viagem de todas.

Viagem aos Estados Unidos
Por Luiz Eduardo
Quando eu tinha 7 anos, ou seja, em 2011, fui para os Estados Unidos com dois colegas de escola. Lá passei quinze dias: cinco em Nova York e dez em Orlando. Esses dias foram muito especiais para mim porque fui a todos os parques de Orlando e me diverti muito com meus amigos e pais nos lugares que fomos além dos parques.
Lá comprei uma Nintendo 3DS, que é um aparelho de jogo, além de várias roupas e calçados que tenho ainda hoje.
Fui a vários parques: Seaworld, Universal e os da Disney. Na Disney, peguei autógrafos de vários personagens, incluindo o meu favorito: Bob Esponja!
Em Nova York, fui ao Central Park, a vários restaurantes famosos, além de que eu lotei minhas malas com brinquedos Lego Club Penguin e etc. No Central Park em Nova York, eu vi neve e andei de charrete. Lá estava tão frio que todo dia usava três roupas. Teve um dia que fez muito calor, mas tanto que não aguentei ficar com as três roupas e tirei duas.
No último dia, eu parei para pensar no avião voltando para Recife que esses foram os melhores dias da minha vida.

Experiência na Europa
Por Rafael Nascimento
Tudo começou no dia 24/07/2012, quando eu, meu pai, meu irmão Mateus e minha irmã Luiza fomos para a Europa. Primeiro fomos até Paris, onde, quando chegamos, eu e minha irmã ficamos no hotel, que por sinal tinha um quarto gigantesco, enquanto meu pai e meu irmão foram ver se davam um jeito de quebrar o cadeado da mala do meu pai, pois ele tinha perdido a chave.
No outro dia, fomos direto para a Euro Disney e lá pude ver os personagens de “Alice no País das Maravilhas”, “Toy Story” e outros. De lá fomos à Avenida Champs Elysées, em que se localiza o Arco do Triunfo, onde paramos para tomar um cappuccino.
No dia seguinte, fomos todos ao Museu do Louvre, onde recebemos aparelhos chamados 3Ds para nos situarmos no museu, pois em sua programação ele servia como mapa e guia. Eu, como na época só tinha 9 anos, apenas conhecia uma obra do Louvre e, por isso, só fui para ver a “Mona Lisa”. Voltamos para o hotel, porque depois fomos jantar na Torre Eiffel, onde eu comi um salmão delicioso. Uma coisa que vi no cardápio que deve ser muito nojento é escargot.
No último dia em Paris, fomos ao Palácio de Versalhes, que era muito bonito, pois muitas das coisas eram feitas de ouro, até os portões!
Em Berlim, minha segunda cidade visitada, vi primeiramente o portão de Brandemburgo e a parte histórica de Berlim acompanhado de um grupo e um guia. Depois de toda aquela história com Hitler, fomos até uma Dunkin’ Donuts e voltamos ao hotel.
No dia seguinte, fomos ao Muro de Berlim, que hoje está todo pintado. Posteriormente fomos almoçar e, em seguida, fomos até a Lego Land, onde o que mais me chamou a atenção foi a cidade de Berlim feita inteiramente de lego com os mínimos detalhes. Após isso, eu e meu pai fomos a uma feira, onde eu tive que ficar sentado 30 minutos num banco sem me mexer para que um desenhista me desenhasse do busto para cima e, em seguida, voltamos para o hotel.
No outro dia, fui até o Campo de Concentração, que foi onde Hitler manteve seus prisioneiros trancados. E, após isso, fui a um passeio de barco, só que sem meu irmão. E depois, agora todos juntos, fomos à Madame Tussaud, o museu de cera, onde vi Hitler de cera, Einstein de cera, Beethoven de cera, Obama de cera, Michel Jackson de cera, entre outros.
Depois disso, no outro dia, já saímos de Berlim e fomos a Londres. Fui a uma das cabines telefônicas de lá só para meu pai tirar uma foto e fomos para o hotel. No outro dia, fui ao Big Ben, ao London Eye, que é uma roda gigante de onde dá para ver Londres inteira, depois fomos à Harrods, que é uma galeria imensa. Após isso, fomos ver um jogo de vôlei das Olimpíadas, que foi Brasil e Sérvia, com o placar de 3 x 2 para o Brasil.
No outro dia, fomos para a Tower Bridge, depois ao Hide Park e, após isso, fomos ao Palácio de Buckingham ver a troca da guarda. Depois, comemos no KFC, que por sinal estava muito bom, e assisti minha irmã, meu irmão e meu pai tomarem uma cerveja. Após isso, fomos à Covent Garden, que é um mercado antigo de Londres. Em seguida, fomos ao Oxford Circus, que é parecido com a Time Square, e voltamos para o hotel.
Acabou meu momento em Londres, viajei para Portugal, onde tive a oportunidade de passar uma manhã inteira, antes de pegar o meu voo para casa. Mas a única coisa que fiz em Portugal foi comer um pastel de Belém. Delicioso. Depois de um tempo fui para o aeroporto e voltei para o Brasil. E pude contar a todos os meus familiares o que vivi na Europa.


Reencontrando os que estão longe
Por Helena Müller
As minhas férias de julho do ano de 2014 foram com certeza as melhores. Pela primeira vez andei de avião... Tenho família que mora no Paraná, então no começo do ano estávamos combinando de viajar. Iríamos eu, minha mãe e meu padrasto.
Quando estavam chegando as férias, umas amigas minhas foram para minha casa, elas subiram para pegar o celular e eu fiquei esperando. Quando chegaram, disseram que viram alguém chorando, não sabiam quem era, mais achavam que era minha madrasta, porém não era. Alguns dias depois, minha mãe me disse que tinha terminado um namoro que quase seria um casamento e, mesmo ela estando bem, estávamos sem dinheiro para ir viajar, então provavelmente não iríamos mais. A minha avó do Paraná soube que nós não iríamos mais, só que ela não aceitou isso tão bem...
Ela mesma comprou a passagem, então foi a maior correria pra achar roupas de frio, porque, segundo minha tia, estava superfrio.
Viajamos de madrugada, mas eu fiquei com dor de cabeça a viagem toda, então não foi muito agradável. Quando chegamos fomos muito bem recebidas. Minha avó tem uma lanchonete, e a primeira coisa que a gente fez foi comer o peixe dela, o melhor peixe que existe... Como estava na época da Copa, vimos o jogo em casa, enroladas praticamente nas cobertas, estava muito frio esse dia.
O dia que eu tanto esperei pra chegar finalmente chegou. Acordamos às cinco horas da manhã para ir a Beto Carreiro World, um parque enorme que fica em Santa Catarina. O lugar era imenso, tinha um show lindo, que era sobre o fundo do mar; brinquedos incríveis, uma montanha-russa de cabeça pra baixo; um brinquedo de água, de onde saímos totalmente encharcadas; e a parte que eu mais gostei foi o zoológico, tem muitos animais: macacos, gorilas, tigres, leões, jacarés, girafas, elefantes, suricatos, cobras, cabras, lhamas e também tem um lugar para alimentar bodes e cabras filhotes, andar de cavalo, alimentá-los, além de um viveiro, com pássaros lindos voando por aí, dentro do viveiro, e no parque também. Tem até um lugar do parque só de sorvetes personalizados! Por exemplo, um que gostei muito foi uma mistura de abacaxi com coco, com cobertura de laranja.
Nos últimos dias da viagem, fomos para um lugar chamado Morretes, um lugar perfeito que parecia uma vila medieval. Tinha flores, banquinhos, pontes, rios cristalinos, um flautista tocando músicas lindas e um altar, onde as pessoas subiam para dançar.
Foi uma viagem perfeita. Mas, quando voltamos para Recife, também foi muito bom, porque reencontrei minha familia, porém minha amiga que mora no meu prédio não estava, porque viajou antes de eu voltar para visitar o pai no Chile.
No último dia de julho, fui pegá-la no aeroporto, fiquei muito feliz por vê-la, recebi até presentes dela.
Então é isso, minhas férias foram bem complicadas, este ano foi, mas também foi o melhor que tive.

Uma grave doença
Por Amanda Borges
Meu relato pessoal refere-se a uma passagem muito difícil da minha infância, pois acredito que, não fossem Deus e minha mãe, talvez eu não estivesse aqui para contar essa breve história.
Quando eu tinha 5 anos, tive uns problemas de saúde como toda criança dessa idade: febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor no corpo; os típicos sintomas de uma “virose”, segundo todo “bom” médico de emergência diagnóstica.
Pois bem. Quando acordei naquele dia que pretendo esquecer, não estava me sentindo muito bem, pois sentia tontura e queria vomitar... Avisei a minha mãe e ela me levou ao hospital, onde os médicos que me atenderam achavam que se tratava apenas de uma “virose” como as que todo mundo tem e me passaram um remédio que servia para curar dor de cabeça, febre, dores, etc...
Não muito feliz com o atendimento dos médicos, minha mãe me levou a outro especialista (no mesmo hospital), pois achava que o que eu tinha era mais grave do que todos pensavam. E pela insistência da minha mãe, a neurologista que fez minha avaliação constatou que ela estava certa: eu tinha mesmo contraído uma doença grave, a meningite.
Após oito dias de internação, os médicos me deram alta e, finalmente, eu pude ir para casa. O tratamento foi um pouco doloroso, pois levei diversas injeções, inclusive nas costas, e tive que tomar remédio intravenoso, o que não foi nada bom.
Hoje, sou saudável e não tenho nem vestígios daquela doença, graças a Deus.

Meu nascimento
Por Maria Eduarda Glender
Era um dia normal do mês de julho. De repente, senti um vento muito frio, pessoas falavam muito alto e consegui escutar alguns barulhos de choro também. Quando finalmente consegui abrir uma brechinha do olho, vi várias pessoas ao meu redor com roupas esquisitas, todos estavam com toca na cabeça, luvas nas mãos e alguma coisa na boca, não consegui ver o que era direito. Fiquei com medo, nesse momento começou a cair água de meus olhos, eu gritava muito alto. Foi aí que senti alguém me abraçando bem forte, um abraço quentinho, e essa pessoa também estava chorando, era minha mãe. Olhei para cima e vi um homem que chorava tanto quanto ela, era meu pai. Eu estava coberta de alguma coisa vermelha, talvez sangue.
Olhei para o outro lado e tive um susto, uma pessoa igual a mim, que chorava tanto quanto eu. Então era isto: eu tinha uma irmã gêmea!
Quando consegui abrir os olhos novamente, eu já estava com uma roupa quentinha, em uma caminha que ficava do lado da cama da minha mãe. Do outro lado, minha irmã, com uma roupa igualzinha à minha, parecia estar em um sono profundo. Consegui ver algumas pessoas entrando naquele quarto sem graça, era tudo branco. As pessoas traziam presentes com elas e todas desejavam parabéns para minha mãe e para o meu pai, passavam a mão no meu cabelo, no cabelo da minha irmã, conversavam um pouco e iam embora.
Depois de dois dias, fui para a casa da minha avó por parte de mãe, pois minha casa ainda não estava pronta. Morei alguns dias lá e, depois, mais um tempo na casa da minha avó por parte de pai. Quando minha casa ficou pronta, fui para lá e até hoje moro no mesmo lugar.

Meu primeiro jogo do Sport
Por Diogo Camerino
Um fato marcante na minha vida foi quando fui pela primeira vez para jogo do Sport Club do Recife, que hoje é o meu time de coração. Fui para o jogo com meu pai Mário, meu irmão Hugo e o amigo do meu pai, Jorge.
O jogo era Spot x Barueri, no dia 09/05/09, às 18:30, no estádio Ilha do Retiro. Não me lembro muito do jogo em si, mas acho que o placar foi 1 x 0 para o Sport. Achei muito legal e o que mais me chamou a atenção foi a quantidade de palavrão da torcida e o grito de guerra.
Agora adoro ir para o jogo do Sport, pois assisto o meu time jogar comendo pipoca, amendoim cozido e passando mais tempo com o meu pai fazendo uma coisa que amo!
Um dia na maternidade
Por Agatha Damana
No dia 08 de outubro de 2012, não fui para a escola. Fui logo para o Hospital Português e fiquei horas e horas esperando em uma sala de frente para uma TV que prometia exibir o parto ao vivo, porém não exibiu nada.
Muitas horas depois, meu pai veio correndo com um pezinho carimbado em seu braço: meu irmão havia nascido!
Toda a família estava superfeliz. Algum tempo depois, minha mãe saiu da sala de parto. Ela estava muito cansada e sob o efeito da anestesia, então resolvi não incomodá-la.
Eu estava muito animada e queria ser a primeira a pegar o meu irmão no colo, porém acho que tinha esquecido que, como eu, todas as outras pessoas da minha família desejavam a mesma coisa. Mas não fiquei triste, pois sabia que teria muito tempo para ficar com ele.


Minha viagem a Belém do Pará
Por Beatriz Magalhães
Era um dia cansativo. Eu, minha mãe, minha irmã e meu pai estávamos num avião que iria fazer escala em: Fortaleza, São Luís e Santarém e iria para Belém do Pará. Estávamos saindo de Pernambuco, e claro que de Pernambuco para Belém do Pará é muito longe.
Eu achava que a gente não chegava ao destino, a viagem não acabava mais. Foram quatro horas de avião que pareciam dez. Tentei me distrair um pouco, li uma revista do avião que estava na poltrona, daquelas que só falam da companhia aérea e suas novidades. Eu sempre perguntava à minha mãe: “Vai chegar? Já chegamos?”. E ela sempre respondia: “Daqui a um pouquinho...”.
Finalmente chegamos a Belém do Pará, estava de noite, minha irmã começou a se coçar e teve febre, pois ela tem alergia a muitas coisas. Então resolvemos comprar um remédio numa farmácia do aeroporto e ir para o hotel imediatamente. Jantamos no quarto, pedimos ao serviço do hotel um belo jantar: sanduíche e batatas fritas.
No dia seguinte, tomamos café da manhã e saímos para andar e conhecer mais a cidade. Vimos o prédio em que o meu pai morou, visitamos o colégio Marista em que ele estudou e assistimos a uma missa na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, uma basílica maravilhosa, muito linda.
Andamos mais um pouco e começou a tradicional chuva da tarde de Belém. Todos os dias, por volta de uma hora da tarde, cai um toró que dura uns quarenta minutos, mais ou menos. Mas, naquele sábado, a chuva durou mais tempo. Tivemos que comprar um guarda-chuva a um vendedor ambulante para podermos nos locomover. Almoçamos no Giraffas, pois era o restaurante mais próximo conhecido e aberto naquele dia e horário. Depois da refeição, pegamos um táxi (com a maior dificuldade) e fomos até o Shopping Boulevard até passar a chuva.
Voltei completamente MORTA. Só um banho quente conseguiu me repor as energias... Ah! E um cochilo também. Quando anoiteceu, fomos à Estação das Docas, um ponto turístico na beira do rio, com muito artesanato, música, dança e comida. Fomos provar a comida local: Pato ao Tucupi, uma das piores coisas que já comi; e Tacacá, outra coisa que não gostei nem um pouco. Para tirar o gosto ruim na boca, fomos tomar sorvete, o meu de Ferrero Rocher e a minha irmã tomou sorvete mesclado. Compramos bastante artesanato e tomamos muito sorvete. Quando voltamos ao hotel, eu e minha irmã assistimos TV até adormecermos.
Quando acordamos, fomos tomar café da manhã e partimos para outro ponto turístico: o Mangal das Garças, um lugar de preservação de animais da região. O parque tinha muitas partes e tivemos que pagar por cada uma. Vimos muitas iguanas, garças principalmente, tartarugas, patos, borboletas no borboletário e outros tipos de aves. Primeiro entramos em um lugar com muitos pássaros, era parecido com um cativeiro. As aves se alimentavam, e teve uma que subiu em cima da cabeça de uma mulher. Depois, fomos visitar um lugar que tinha várias canoas. Também visitamos uma arara que tinha a sua própria casinha. Depois, fomos ao borboletário, colocamos as borboletas na mão. Perto da hora do almoço, veio o homem que alimentava as garças dar o almoço delas. É encantador, as garças saem voando em cima das pessoas para comer.
Tomamos um sorvete e fomos visitar o Polo Joalheiro, vimos um cristal gigante, visitamos as lojas, cheias de produtos com pedras preciosas. Depois desse polo, fomos à Praça Batista Campos, conhecemos bastante e depois fomos almoçar no hotel. Após o almoço, pegamos um táxi para a Estação das Docas e, no meio do caminho, estava tendo Carnaval, já que estávamos em março. Na Estação, arranquei o meu dente (sem querer) e tive que jantar sorvete. Acho que o que eu mais comi em Belém foi sorvete. Compramos mais artesanato e então voltamos para o hotel para dormir. Tomamos cappuccino no nosso quarto (o hotel dava gratuitamente refis de café e já tinha uma cafeteira no quarto) e só depois fomos dormir.
Acordamos bem cedinho e alugamos um carro para irmos a Mosqueiro, uma praia de água doce. Mas era longe, por isso alugamos um carro. Era um Gol do ano 2014. Quando chegamos, pensamos em pegar uma diária num hotel da praia, mas era caro demais, pois nós íamos só almoçar lá, nem precisávamos de um quarto. Decidimos ir a um quiosque para pegar uma mesa e almoçar por lá mesmo.
Para falar a verdade, Mosqueiro merece esse nome mesmo. É mosca para todo lado, nos copos, nas roupas, pernas, etc. Fomos para o mar (na verdade, rio), e começou a cair um toró, como disse a minha irmã, uma chuva que parecia cair canivetes de tão forte. Ficamos dentro da água, e doía muito. Quando a chuva parou, fomos direto para a mesa do quiosque, comemos bastante e depois tivemos que ir embora. A viagem foi um pouco longa, mas chegamos ao hotel e fomos ao quarto, dormimos muito e, depois, quando já estava de noite, fomos jantar em uma pizzaria com o carro, era uma pizzaria bem grandinha. Tinha outro restaurante bem interessante, com um avião em cima do teto, mas estava fechado.
Jantamos bem e fomos ao hotel, dormimos muito, e o último dia chegou. Acordamos bem cedinho e fomos ao Mercado do Peso. Compramos muito artesanato, lindos demais. O check-out era às doze, então fomos à locadora de carros e devolvemos o Gol. Fomos ao hotel, pegamos nossas coisas e fomos ao aeroporto. E esse foi o fim da minha viagem a Belém do Pará.
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Minha viagem a Belém do Pará
Por Aliine Pinheiro
Era o dia de minha mãe pagar a promessa de me dar um hamster. Ela me devia isso faz muito tempo. Eu insistia tanto que ela se estressou e foi comigo comprar.
Chegando lá, tinha uma enorme cesta com vários hamsters. Corri logo pra pegar um. Quando olhei, tinha uma que era gordinha e fofa. Peguei logo e comprei esta.
Quando chegamos de tarde em casa, botei minha hamster na gaiola e me tranquilizei. De noite, estava brincando e pensando em seu nome. Ficou tarde, então a coloquei na gaiola e fui dormir.
No outro dia de manhã, minha mãe disse que ela havia passado pela gradezinha e tinha ido parar debaixo da minha cama, que minha secretária tava varrendo, quando a viu e deu gritos até minha mãe chegar. Quando ela chegou, Geni já estava quase matando meu hamster, mas minha mãe a pegou e botou na gaiola.
Dias se passaram e minha hamster não tinha nome ainda. Parei e pensei: "Já que ela é gordinha e fofa, vou dar o nome de Bolota". E assim ficou seu nome.
Depois de anos, ela morreu porque ela escalava as gradezinhas pra tentar sair, só que, quando ela tava subindo, caiu e se prendeu na roda, a mesma onde ficava rodando quando comia muito. Ela era um animal manso, mas com o tempo ficou brava e até mudou de cor: era preta e cinza e ficou branca do nada. E assim foi a vida da Bolota.